domingo, 8 de julho de 2012

Dexter - A mão esquerda de Deus

Dexter Morgan é bonito, charmoso e possui um ótimo trabalho como perito na polícia de Miami. Porém ele possui um outro lado obscuro e negro,  onde o “passageiro sombrio” domina todos os seus atos e pensamentos. Dexter é um serial killer, um assassino, e acaba sendo  influenciado por seu pai adotivo a seguir um código, onde pode apenas matar pessoas que realmente merecer morrer, seguindo todo um padrão. Entretanto quando um novo serial killer aparece em Miami, assassinando prostitutas, Dexter ficará fascinado e aterrorizado com o trabalho do seu novo "colega" e colocará em risco todo seu disfarce, enquanto tentará ajudar sua irmã Deborah a capturá-lo.

"Dexter- A mão esquerda de Deus" foi o livro que deu origem a série "Dexter", um dos melhores seriados atuais, senão o melhor. Analisar e ler o livro tentando separá-lo da série é impossível. Dexter Morgan é um ser inumano, ou pelo menos se considera como tal. Sem sentimentos, sem vontades,  usando apenas uma máscara para esconder seu verdade instinto assassino. Um homem que mata por prazer e apenas viu o "Código Harry" como uma forma de matar mais e mais em segurança, e não de ser um justiceiro ou um salvador. Se escondeu durante anos, vivendo apenas uma vida de fachada  namorando Rita, tendo uma família, amigos e se esforçando para ter uma interatividade social. 

Os outros personagens são menos adoráveis, mas possuem suas próprias características. Sargento Doakes, desconfiado, sabe que Dexter é perigoso, mas não sabe o porquê. Tenente Maria LaGuerta, chefe de Dexter é uma mulher dissimulada, falsa, oferecida e me irritou muito, juntamente com Debra, que está insuportavelmente chata, falando mais palavrões do que nunca e sem conseguir fazer nada por conta própria, dependendo dos palpites do irmão para subir em sua carreira. E é claro, Rita, menos chata no livro por causa de sua pouca participação, a "namorada" de Dexter apareceu no início do livro e depois desapareceu.

Gostei como Jeff Lindsay, a autora, escreveu em primeira pessoa, entrando na cabeça de um dos meus personagens preferidos e é realmente interessante descobrir o que ele está sentindo, ou não. O problema foi que a primeira temporada é parecidíssima com o livro, e apenas do meio para frente é que o enredo muda para uma direção um pouco confusa. No momento, tendo lido só 1 dos 5 já publicados, eu preferi o seriado de TV. Porém tudo pode mudar quando ler os outros.

Pequena consideração:
Juro que tentei escrever a resenha sem comparar, mas não teria a mesma graça.

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