sábado, 11 de agosto de 2012

Liga, desliga

Por Marcos Felipe Lopes



Com uma capa simples e chamativa, “Liga, desliga”, escrito pela australiana Colleen McCullough, despertou toda a minha atenção. Após fazer uma pesquisa minuciosa sobre o enredo, o livro me atraiu mais ainda. Principalmente pela seguinte informação constante na sua aba: “Colleen McCullough mantém engenhosamente o suspense e retém a verdade até, literalmente, a última página [...]”. Fiquei instigado a descobrir se isso acontecia mesmo. Então, resolvi começar a leitura.

A obra inicia-se de forma eletrizante. Uma garota é encontrada mutilada na câmara de frigorífico para animais de um centro renomado de pesquisas neurológicas. A partir disso, muitas suspeitas surgem e a polícia é contatada. Para solucionar o caso, o tenente Carmine Delmonico é convocado, experiente em crimes de alta complexidade. Depois de fazer alguns interrogatórios e pesquisas, o tenente descobre que esta não foi a primeira vítima do assassino, conhecido como o Monstro de Connecticut.  Além disso, verifica-se que há uma periodicidade de ocorrência dos crimes e também um tipo específico de garotas. Com base nisso, inicia-se uma grande corrida atrás do criminoso, porém quanto mais ele avança, mais distante a polícia fica de desvendar todo o mistério.

O romance é, com certeza, muito atrativo. Cada página gera uma nova expectativa de descoberta de detalhes. A autora soube escrever o suspense com maestria, fazendo com que eu me recordasse de Agatha Christie, a célebre “Rainha do Crime”. E confirmei que, de fato, é na última página que o mistério é solucionado, com a revelação de uma peça que completava o quebra-cabeça por detrás do Monstro de Connecticut.

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